quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Motricidade na Educação Infantil

A motricidade se desenvolve naturalmente durante toda a primeira infância: a motricidade ampla, quando a criança corre, pula ou se equilibra, por exemplo; a motricidade fina ao amarrar os cadarços ou segurar os talheres para se alimentar sozinha. Porém, há infinitas opções de atividades para que pais e educadores incentivem ainda mais essas competências.

E se engana quem acredita que elas requerem um grande investimento – hoje, selecionamos apenas brincadeiras feitas com materiais comuns, que todos devem ter em casa (ou no pátio da escola).


Saco Sensorial








Só o que é preciso para essa at
ividade é um saco plástico grande e bastante gel de cabelo. Outros pequenos objetos podem ser adicionados para tornar o toque ainda mais interessante: estrelinhas metálicas, compradas na papelaria, e bolinhas de gel. Lantejoulas, bichinhos de borracha, botões, glitter para a criança manusear e explorar o saquinho uma sensação tátil com as mãos e dedinhos.
A dica é colar as extremidades do saco plástico no chão com fita crepe ou dupla face, para que as crianças possam engatinhar ou andar sobre ele com mais segurança. Também é possível usar várias sacolas menores, contendo texturas diferentes (areia, terra, gelatina) para que elas possam comparar uma à outra.


Idade indicada:
  • A partir dos 9 meses, sempre com a supervisão de um adulto.
Cuidados:
  • É necessário que o plástico seja grosso, para não ser perfurado durante a exploração – caso isso aconteça, o melhor é interromper a brincadeira para que nenhuma criança engula as peças;
  • Dê preferência ao gel inodoro ou com perfume suave, especialmente se preparar a atividade para bebês.

Cortina sensorial com garrafas


Nesta brincadeira, garrafinhas cheias dos mais diversos materiais são penduradas formando uma cortina para que as crianças explorem diferentes texturas, pesos e temperaturas. Na foto, foram 50 combinações diferentes, dentre elas:
  • Garrafas leves, com penas, isopor, papel e folhas;
  • Garrafas pesadas, com areia, pedrinhas, farinha, água ou gel;
  • Garrafas sonoras, com grãos, macarrão, clipes de papel, botões, arroz, conchas ou palitos de dente;
  • Garrafas com água gelada e água morna;
  • Garrafas com “movimento”, em que grãos ou pequenos objetos flutuam na água, no gel ou mesmo no ar (no caso de penas e ou flocos de isopor);
  • Garrafas com pequenas reações químicas, como água e óleo ou água e um pouco de detergente (que causará espuma assim que for chacoalhado).
E por aí vai, é só dar asas à imaginação.
Idade indicada:
  • A partir de 1 ano de idade, sempre com a supervisão de um adulto.
Cuidados:
  • As garrafas precisam ser bem lavadas por fora, já que crianças menores podem colocá-las na boca;
  • Garanta que as tampas estão bem fechadas e lacradas com fita adesiva, para não se abrirem durante a atividade – caso isso ocorra, retire aquela garrafa de circulação para que o conteúdo não seja ingerido!

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