quinta-feira, 27 de março de 2008

Criança...


É fundamental que o professor construa vínculos a partir da interação com a criança, através do diálogo, respeitando a forma de manifestar-se dessa criança, percebendo-a como um ser competente.



Para que isso ocorra é necessário que haja uma abertura por parte do professor para as múltiplas linguagens das crianças e para o lúdico, características da cultura infantil que permeiam todas as suas manifestações.
Enfim, cabe ao professor da Educação Infantil levar em conta as características das crianças e reconhecer as necessidades infantis e seus direitos.

Páscoa - Uma época para usar e abusar da criatividade.



















Cesta para colorir, montar e depois coloque bombons












Lá vai uma programação da semana da páscoa:








Segunda-feira: fazer para as crianças levarem: bexiga cheia embrulhada no papel celofane, para dar a impressão de um ovão de páscoa. É rápido e fácil. Não se esqueça de fazer a caça aos ovos, pode-se utilizar os próprios ovos de bexiga ou até mesmo ovinhos pequenos de chocolate, esconda os pela escola, marque pegadas de coelho pelo chão e deixe que as crianças se divirtam procurando os ovos.















Terça-feira: nada mais engraçadinho do que a velha e tradicional máscara de coelho feita com cartolina, inove e vá atrás de máscaras diferentes e encrementados, modelos é o que não faltam. Faça uma aula de culinária: derrata uma barra de chocolate e espalhe em forminhas de bombonzinhos, endurece rápido e as crianças podem comer à vontade e o que sobrar, levar para casa. Também pode ser feito um bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Eles adoram se lambuzar e ajudar.















Quarta-feria: cesta de coelhinho feita com cartolina com ovinhos de chocolate dentro, existem vários modelos e não exigem muito material. Mas não existe cesta de ovinhos sem coelhinho, por isso, esse é um dia ideal para fazer aquela fantástica pintura de coelho no rosto das crianças, elas adoram! (dica: use lápis próprio para pintura de rosto da faber-castell)















Quinta-feira: faça outro modelo de máscara de coelho, mas desta vez use E.V.A., fica super engraçadinho e as crianças adoram! E esse é o grande dia para levar para casa um ovão de chocolate de verdade. Leve para sua escola uma pessoa fantasiada de coelho da páscoa, peça para fazer brincadeiras e distribuir os ovos, as crianças ficam encantadas com o coelho. Uma brincadeira para ser feita nesse dia é: Toca do Coelho.















OBS: Não se esqueça de TODOS os dias cantar com as crianças músicas de páscoa:"Coelhinho da páscoa o que trazes pra mim...""De olhos vermelhos, de pelos branquinhos..."
Espero que tenham gostado, se precisarem dos moldes ou qualquer dúvida, me procurem.






























sexta-feira, 7 de março de 2008

A chama do amor em seu coração de professor



"...Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes."


(Gabriel Chalita em: Educação, a solução está no afeto)

COMO FABRICAR PAPEL MACHÉ


MODO DE FAZER:

1 - Rasgue o jornal em tiras estreitas.
2 - Pique as tiras em pedacinhos.
3 - Coloque em um recipiente com água quente e deixe de molho por 24 horas.
4 - Triture no liqüidificador. Coe e torne a coar, amassando com as mãos até ficar uma massa consistente.
5 - Acrescente cola (1 colher de sopa para cada folha dupla de papel). Amasse com as mãos.
6 - Torne a coar, amassando com as mãos, até ficar consistente.
7 - A massa de papel deve ser trabalhada com os dedos, modelando com cuidado. Para cortar e marcar, use uma espátula ou palito de dentes.
8 - Para pintar, espere a peça secar completamente (cerca de 3 dias) e utilize tinta plástica.

SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO:

Juntamente com os alunos fabricar enfeites de lápis, imã de geladeira, enfeite de clips, enfeites de pregadores de roupa, tiaras e fivelas, porta retratos, etc...

Ei não esqueça de deixar um comentário...




Nossas letras são assim...

Procedimentos para conhecer o traçado dos caracteres do alfabeto
Depois de proporcionar várias situações de convivência com as letras, nas quais as crianças possam sentir, através do tato, as suas variadas formas e montar com elas algumas palavras como, por exemplo, seus nomes, o professor pode propor um trabalho mais formal de aprendizagem, com vistas ao domínio das formas gráficas das letras, para que o alfabetizando se aproprie definitivamente do alfabeto - chave para a utilização do código lingüístico, na escrita.


Esse apropriar-se do alfabeto tem um sentido muito amplo que objetiva:• identificar a letra, seu nome e sua forma;• comparar as letras para estabelecer as relações de semelhanças e diferenças entre elas, sob o ponto de vista da forma gráfica e, posteriormente, dos sons;• classificar as letras segundo as formas que elas apresentam.
Compete ao professor oportunizar situações que venham a facilitar o alcance destes objetivos e a conseqüente construção de estruturas mentais que favoreçam o desenvolvimento de habilidades e sirvam de suporte à aprendizagem da leitura e da escrita.


Para facilitar essas construções, cabe ao professor chamar a atenção para os tipos de traços que formam cada letra, auxiliando os alunos para que possam nomeá-los e classificá-los, incentivando-os a criarem uma nomenclatura que identifique cada traçado.


Por exemplo:• letras com traços de pé;• letras com traços deitados;• letras com traços inclinados;• letras com curvas;• letras com pontas etc.É conveniente que o professor use o vocabulário que surgir das crianças, adequando-o, se necessário.As denominações e conseqüentes classificações vão sendo feitas pelas crianças com o auxílio do professor.
Material utilizado:As crianças poderão trabalhar com alfabetos de plástico, madeira ou papelão.
Os alfabetos de papelão podem ser confeccionados pelo professor, utilizando caixas de sapatos ou outras encontradas em supermercados.
É preciso tomar cuidado na confecção de cada uma das letras, para que elas estejam corretamente traçadas. Além disso, é necessário que a face correta da letra seja identificada através de um colorido.
Esse colorido pode ser feito pelo professor juntamente com os alunos.
A atividade de colorir o lado correto da letra constitui-se num contato próximo, quase íntimo com ela.
O colorido, por sua vez, vai permitir que o aluno identifique o lado correto ao manusear a letra e não o inverso e, conseqüentemente, fixe sua forma correta.


Procedimento em aula:Com os alunos dispostos em grupos, para que possam trocar opiniões, manuseando e comparando as letras, o professor vai lançando perguntas, questionando-os, fazendo com que eles se manifestem e estabeleçam conclusões a respeito dos tipos de traços que formam cada letra.


Exemplo: - Vamos observar a letra A? Ela tem:- traços de pé?- traços deitados?- traços inclinados? - curvas? - pontas? - como ela se apresenta?


Para registrar essas observações e para que as letras fiquem classificadas de forma organizada, o professor pode propor a elaboração de um livrinho, que terá tantas páginas quantas forem as classificações encontradas pelas crianças.

Uma folha mimeografada ou xerocada dá para 4 páginas do livro.
EXEMPLO:Letras com traços deitadosA E F...Letras com curvasC D G...Letras com traços de péB D E F H l L...Letras com pontasA M N...


Cada página do livro é feita da seguinte maneira: o professor entrega, por exemplo, a folhinha com o título Letras com traços de pé. As crianças observam todas as letras, em ordem alfabética, e vão selecionando as que têm traços de pé.


Os grupos comparam quais as letras que foram selecionadas e que, portanto, pertencem a esta classificação. Se houver alguma divergência, o professor pode propor que todos juntos analisem a situação até que se chegue a um consenso.Cada um escreve as letras selecionadas na sua folhinha.


O trabalho prossegue, enquanto houver interesse por parte dos alunos. O professor pode combinar com eles que se elabore duas páginas por dia até montar o livrinho.


Não se pode esquecer de inventar um título para o livrinho que pode ser: Nosso Alfabeto ou Estudo das Nossas Letras ou Nossas Letras São Assim e colocá-lo na capa que pode ser ilustrada com uma técnica artística interessante.

LARANJA NA CESTA


OBJETIVOS:
1- Estimular a construção do número de O a 10.
2- Estímulo à construção do número pela contagem feita pelo esquema um a um, no uso da relação de um objeto associada à soma de pontos apresentados pelos dois dados, ao todo.
3- Conceitos de mais e menos e de maior e menor.
4- Conceito de esvaziamento relacionado à operação tirar.
5- Desenvolvimento da atenção e da disciplina.
6- Reconhecimento dos direitos alheios e respeito às regras impostas pelo grupo.
Números de Jogadores:Quatro jogadores, sendo indispensável a presença do adulto participante, menos nas primeiras vezes.
MATERIAL:
1. Um campo desenhado sobre uma cartolina, com quatro laranjeiras, com dez laranjas cada árvore.
2. Uma cesta com dez espaços destacados é desenhada ao lado de cada laranjeira.
3. Dez fichas, de cor laranja, marcam as frutas sobre cada árvore no início da partida (40 fichas ao todo).
4. Um copo e um dado.
OBSERVAÇÃO:
As fichas, de cor laranja ou amarelas, podem ser substituídas por laranjinhas, de massa de papel e cola, feitas pelas crianças ou por botões de roupa com esse formato.
REGRAS:
l. Um dos participantes, escolhido pelo grupo, por critério decidido entre eles, inicia a partida.
2. De acordo com o número apontado pelo dado, o jogador retira as laranjas de sua laranjeira e as coloca sobre a cesta desenhada ao lado.
3. O jogo continua até que um dos jogadores consiga encher sua cesta.
4. Vence o jogador que conseguir colher primeiro todas as suas laranjas. É comum continuarem jogando para ver quem "ganha" em segundo lugar e também em terceiro.
PISTAS E DICAS QUE AUXILIAM A IDENTIFICAR OS ESQUEMAS DE RACIOCÍNIO EMPREGADOS
Reações típicas sensório-motoras, anteriores a 4 anos:
1)- Mesmo que eventualmente, se mostre interessada pela brincadeira, ela não consegue relacionar o número de pontos do dado ao número de laranjas.
2)- Mesmo que aparentemente, consiga entender a regra do jogo, ela não relaciona o número de pontos do dado, com exatidão, ao número de laranjas a ser retirado.A contagem recitativa não corresponde ao número de objetosapontados. O prazer é exclusivamente sensório-motor, de manipulação de peças.
Reações típicas pré-operacionais de 4 a 5 anos e meio:
1)- A contagem das laranjas é realizada em confronto direto com o número de pontos apontados pelo dado, um a um. Esse fato nos mostra que essa criança não construiu ainda o conceito de número, ela não associa a expressão oral, o termo falado, a uma quantidade definida.
2)- A contagem recitativa é forte e marcada pelo ritmo da frase melodiosa e geralmente acompanhada com os dedos, apontando, um a um, os pontinhos do dado. A mesma contagem melodiosa é repetida e acompanha a ação de retirada das fichas (laranjas), uma a uma. Havendo interrupção da contagem recitativa, a criança se perde e precisa começar tudo do início, uma prova de que ela ainda não conserva a imagem mental do número.
3)- Enquanto a criança manifestar essa forma de procedimento, ela mostra não ser ainda capaz de operar o total. Ela é pré-operacional, de primeiro nível, ainda muito apegada à percepção visual e tátil. A motivação do jogo é fundamentalmente a de manipular objetos, prazer sensorial.
Reações típicas pré- operacionais a partir de 5 ou 6 anos:
1)- A aferição do número mostrado pelo dado já é realizada com maior autonomia, mais desprendida da contagem, um a um, dos pontinhos mostrados.
2)- A contagem das laranjas, embora ainda apoiada na recitação dos números na sua ordem natural, é mais fluente e desprendida da comparação rígida ao número de pontos mostrados pelo dado. Não exige aproximação.
3)- A criança pré-operacional de segundo nível já demonstra emoção, comparando o seu resultado dos outros jogadores. Percebe quem está ganhando e se excita muito com o sentimento antecipado de uma possível vitória. Já existe uma cooperação mútua nascente. Já há uma saída do seu egocentrismo inicial.
4)- A partir do que ela vê e manipula, ela consegue pensar e criar expectativas, mas ainda é pré-operacional.
CONCLUSÃO:
Será, portanto, absurdamente, inadequado e, de todo inútil, submeter uma criança, que ainda não consiga conservar o número e não opere, à realização de “continhas" armadas no papel. A Escola Natural, por mim defendida, só admite que o registro escrito seja feito quando ele puder ter um significado conceituai estabelecido, sobre o qual se assente. Antes disso, escrever e fazer continhas (precocemente) é desaconselhável por ser prejudicial ao desenvolvimento do raciocínio. Leva a criança a memorizar respostas prontas, com o intuito, exclusivo, de agradar ao adulto. Esse processo gera automatismos, criados com o fim de evitar a necessidade raciocinar.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Vamos trabalhar as emoções?




Estas fotos são de um site q encontrei.
Foi confeccionado em E.V.A. Ótimo para saber como estão seus alunos quando chegam na escola.



Sugestão para decorar a sala de aula



                        CALENDÁRIO PARA COLOCAR NA SALA

               
                                       

                   PAINEL DE CHAMADAS DE ALUNOS PRESENTES


                     PAINEL DE PORTA DO BERÇARIO II-A



MURAL DE ANIVERSARIANTES
                                           

                                DECORAÇÃO


Você sabe o que significa Páscoa?



A primeira comemoração da Páscoa foi há muito tempo, quando o povo hebreu era escravo no Egito e Deus queria libertá-lo.
A primeira Páscoa foi comemorada numa ceia por pessoas que adoravam a Deus. O prato principal foi cordeiro assado. O cordeiro foi importante porque a morte ia passar por lá aquela noite e Deus livraria as pessoas que marcassem a porta de suas casas como sangue do cordeiro. Esse é o significado da Páscoa: passagem. Porque a morte passou e não os atingiu. A vida ficou. Páscoa é a celebração da vida!

Uma vida livre, pois Deus libertou o seu povo!
Isso tudo seria indiferente para nós, se não fosse uma forma de Deus mostrar como Ele faria para nos libertar da escravidão do pecado que gera a morte!
Todos nós nascemos com um desejo de pecar, fazer coisas que fazem mal para nós mesmos e para os outros, e isso nos afasta de Deus e O deixa triste, porque Ele nos ama muito. Pecado é por exemplo: mentir, desobedecer aos pais, colar nas provas (= enganar), falar palavrões...
Deus mostrou que o sangue de um cordeiro livraria os hebreus da morte, por isso nos enviou seu filho Jesus, que foi levado à cruz como cordeiro, para com seu sangue nos libertar. No domingo em que os hebreus comemoravam a libertação do cativeiro no Egito, Jesus ressuscitou. A vida estava sendo celebrada e a vida de Jesus foi restaurada!
Deus diz que se você crer que Jesus morreu em seu lugar, para te livrar da conseqüência da desobediência, você pode ter uma vida livre e eterna!